27 de janeiro de 2018

Bolsistas do PIBID/Geografia da UFFS Chapecó participam do Seminário Regional do PIBID

Gerson Junior Naibo, Rômulo Scariot,
Karin Berwanger e Andiara Aline Bock
Bolsistas PIBID

Nos dias 13, 14 e 15 de dezembro de 2017, estivemos na Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, campus São Leopoldo participando do segundo encontro regional promovido pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID. Este evento também congrega o II Institucional Anual do PIBID/Unisinos e o II encontro de Licenciaturas da Região Sul - II EnlicSul.

O evento trouxe estudantes de toda região Sul para discutir metodologias de ensino-aprendizagem aplicadas em suas escolas através do PIBID, seus resultados e aprendizados. Também foi um evento de debate sobre a formação de professores e as políticas públicas que funcionaram e falharam nesse programa. Além disso, participamos de oficinas promovidas pelos próprios estudantes, e outras apresentações culturais.

Estivemos neste grandioso evento, apresentando as conclusões de um trabalho realizado no âmbito do subprojeto, intitulado “A importância da aula de campo como prática pedagógica no ensino da Geografia: reflexões a partir do projeto PIBID/Geografia da UFFS em Chapecó/SC”.



Acadêmicos do PIBID/Geografia realizando a apresentação do trabalho.
Foto: Karin Berwanager.


Ao fim deste evento, pudemos constatar a importância que ele tem para a formação discente e profissional dos licenciados, bem como, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - Pibid, que vem ao longo dos últimos anos, auxiliando as IES na formação inicial de futuros professores. 




Participantes do evento.
Fonte: Facebook (página do evento).



19 de dezembro de 2017

Oficina de Cartografia Tátil: técnica inclusiva na educação escolar


Gerson Júnior Naibo
Acadêmico do curso de Geografia/UFFS e bolsista PIBID

Ademar Graeff
Acadêmico do curso de Geografia/UFFS


No dia 23 de novembro de 2017, ministramos uma oficina na VII Semana Acadêmica de Geografia & IV Encontro Regional para Estudos Geográficos da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, campus Chapecó. A oficina é intitulada “Cartografia Tátil: técnica inclusiva na educação escolar”, e teve por finalidade promover o debate sobre a importância da Cartografia Tátil na educação escolar.

A Cartografia Tátil é um ramo específico da Cartografia, que visa confeccionar mapas e outros produtos cartográficos que possam ser interpretados por deficientes visuais. A oficina foi dividida em duas partes. Primeiramente foi realizada uma abordagem teórica e introdutória sobre o tema e posteriormente foi realizada uma prática de produção de mapas táteis.

Com esta oficina, conseguimos ter maior percepção da importância do mapa tátil como ferramenta no processo didático-pedagógico do ensino da Geografia. Destacamos também, a importância que os espaços da Semana Acadêmica têm para trazer à discussão de temas que permeiam a formação do licenciado em Geografia.

A seguir exibimos algumas imagens da oficina e dos materiais produzidos.


Acadêmicas realizando a confecção do mapa tátil da região Sul do Brasil (Foto: Ademar Graeff).



  Acadêmicos confeccionando seus mapas táteis (Foto: Ademar Graeff).



 Produções feitas pelos acadêmicos na oficina (Foto: Francieli Figueiró).





24 de novembro de 2017

Orientando-se no espaço: práticas lúdicas no ensino da Geografia.

Gerson Junior Naibo e Tatiane Ribeiro
Bolsistas PIBID


Nos meses de junho e julho de 2017, os bolsistas do PIBID, com auxílio da professora e supervisora Luzia Cleonir Colla Zuanazzi, desenvolveram suas atividades na Escola de Educação Básica Coronel Lara Ribas, intervindo nas aulas da turma do 6º ano do Ensino Fundamental, turno vespertino.
Durante este período de oito semanas, foram desenvolvidas atividades relacionadas aos seguintes assuntos: coordenadas geográficas, coordenadas UTM, fusos horários, orientação geográfica, localização espacial, cartografia no meio tecnológico e instrumentos de navegação. Tais assuntos foram abordados em sala com variados métodos de ensino, tais como: leitura do livro didático, realização de atividades teóricas, discussão a cerca do conteúdo, apresentação de slides, rodas de conversa e por fim a principal atividade realizada que merece destaque, o concurso “Rosa dos Ventos”, prática de caráter lúdico na qual os alunos foram subdivididos em duplas e trios para confeccionar modelos e submeter ao concurso. Para avaliação desta atividade, e como critério classificatório, foram utilizados os seguintes parâmetros de avaliação: rigor científico (20%); originalidade e criatividade (40%); diversificação do material utilizado (15%); aspecto geral do trabalho (20%) e entrega no prazo estipulado (05%).
Por fim, foram realizadas atividades práticas de orientação geográfica na quadra de esportes da escola. Foi feito à utilização da “Rosa dos Ventos”, criada pelos estudantes, para orientação no espaço, onde cada grupo de alunos neste espaço deveriam posicionar sua “Rosa dos Ventos” em relação ao local que estavam, obedecendo à orientação pelo sol, por pontos cardeais ou colaterais. Entre outras requisições pedimos aos alunos em qual direção estava sua casa, a padaria e outros pontos da cidade. Utilizamos também, em seguida, o receptor GPS para mostrar outros meios de orientação cartográfica.
Com esta atividade do concurso “Rosa dos Ventos”, conseguimos ter maior percepção da importância de atividades práticas como método no ensino na Geografia, o que possibilita uma melhor compreensão dos assuntos estudos junto ao meio estudantil.
Nesta atividade, tivemos dedicação total de todos os estudantes, o que possibilitou observar diversos comportamentos em relação a suas individualidades e sociabilidades, uma vez que se pode perceber a organização dos alunos no planejamento das atividades e tarefas propostas. O resultado desta atividade foi o desenvolvimento da criatividade intelectual dos alunos, que gerou ótimos resultados. A competitividade foi um dos parâmetros que esta atividade possibilitou ser trabalhada, pois, todos queriam se destacar e mostrar de forma positiva que o desafio gerado em forma de competição, pudesse levar os alunos a compreender e apreender de uma forma dinâmica. Os três melhores trabalhos apresentados no Concurso Rosa dos Ventos, ganharam uma premiação. Todos os trabalhos foram expostos na IV Mostra do Conhecimento, realizada na referida escola, no dia 12/07/2017.
A seguir exibimos algumas imagens do concurso e dos materiais produzidos. 





Ao fim deste projeto percebemos o quão é importante à existência de programas como este, pois, intensificam a relação de ensino e aprendizagem, na formação de pessoas fundamentadas, com segurança nos ensinamentos ali expostos, trazendo ótimos profissionais para a área de ensino.


A formação do povo brasileiro: miscigenação e diversidade étnica

Soleandro Zambon e Rayneken Casanova Santos
Bolsistas PIBID

         Pode-se dizer que o processo de colonização portuguesa no Brasil foi o principal agente transformador da diversidade cultural e miscigenação do povo brasileiro. Antes da chegada dos portugueses, o atual território brasileiro já era habitado por grupos nativos que tiravam da natureza sua própria subsistência. Do outro lado, Portugal tinha como objetivo colonizar e explorar nossos recursos naturais e minerais exemplo, o açúcar, ouro e principalmente o pau-brasil. Em razão disso, utilizou-se mão de obra escrava oriundas principalmente da África para exploração desses recursos, sendo os africanos os primeiros povos  a sofrerem imigração e tornarem-se escravos para exploração do pau-brasil.
         Desta forma, nosso território já concentrava muitas culturas e etnias responsáveis pela formação do povo brasileiro, que sofreu muitas transformações ao longo do tempo com a vinda de imigrantes da Europa e Ásia criando essa miscigenação e diversidade cultural que são caracterizadas pela população brasileira nos quatros cantos do país nos dias atuais.
         Por essa razão, no decorrer do mês de agosto de 2017 na EEB Coronel Lara Ribas, trabalhamos com os alunos a formação do povo brasileiro, com objetivo de entender como ocorreu a formação e miscigenação do povo brasileiro, buscando romper o paradigma midiático sobre os povos, esclarecendo como ela se deu em todas as regiões do Brasil e que não existem povos isolados em uma só região. A escola tem como proposta todos os anos fazer uma feira para expor o que os alunos vieram trabalhando ao longo do semestre. Para isso criamos uma dinâmica de trabalho com foco na população brasileira e sua diversidade para IV Mostra do Conhecimento na Escola.
Foram elaborados mapas-mudos de cada região do país, a qual os alunos colaram nos mapa o que cada região se destaca com base em suas culturas, música, vegetação, comidas típicas e principalmente os povos miscigenados. Com destaque para a região norte, pois os alunos se surpreenderam como é diversificada e que não há apenas o povo indígena nesta região. Portanto, como resultado desta atividade, percebemos como foi importante trabalhar a história do nosso país levando em consideração seus aspectos históricos culturais e sociais, mostrando como a identidade cultural da população brasileira contemporânea é fruto de um processo de miscigenação que se diversificou no decorrer do tempo e, em razão disso, os alunos puderam observar  como o povo brasileiro é diverso e espalhado por um vasto território.
Abaixo, exibimos algumas imagens da apresentação dos mapas produzidos na referida mostra do conhecimento escolar.